alguns sinais do tempo
tão descuidadamente
finito
cravam-se sobre as
pálpebras
da memória
a face
desfaz-se
o vento canta um longe
de abandono e solidão
areia por entre os dedos
a vontade de reter
a sentença irrevogável das
horas
[mas como se fosse
próprio
o tempo sibila nãos]...
e a sombra de mil anos
empoeira-se em nossas
mãos...
Helena Chiarello
Nenhum comentário:
Postar um comentário