Com a falta
de ar costumária
saio pela
madrugada
inventando
fôlegos.
No equívoco
do sono,
uma apneia
sólida
agarra-se ao
peito,
ao pânico e
às paredes.
Meus gestos
em alvoroço
contrastam
com o emboço
dos espaços
abafados
[aqui
dentro].
Só a vontade
atravessa a porta.
Do lado de
fora,
tudo é
vento.
Helena
Chiarello
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