Foto: Helena Chiarello - arquivo pessoal |
Tenho um amanhecer
guardado no peito,
pronto para ser usado.
Enquanto,
tateio as paredes
e as esperas
e espreito o silêncio
na janela escurecida.
E todas as noites
invento tuas mãos
a abrir as cortinas.
Helena Chiarello
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