Foto: Helena Chiarello - arquivo pessoal |
E porque há mistérios
que não se confinam
aos limites das minhas mãos,
perscruto os céus,
para que me revelem
o segredo das asas,
para que eu conheça
das palavras os destinos
quando distraem-se em vôos.
Pressinto-as em seus murmúrios
e as sei em algum lugar
entre o céu e as mãos,
mas num infinito que não alcanço.
Onde ficam as palavras
quando não pousam?
Helena Chiarello
Nenhum comentário:
Postar um comentário