Foto: Helena Chiarello - arquivo pessoal
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Amanhã podemos ir
com ventos de
poesia
desenhar ternuras
sobre as fissuras
que o tempo
andou deixando
por aí.
Vamos ouvir os
pássaros
com os olhos
pousados
numa tarde de
esperanças,
plantadas no
delírio
dessa estação
esparsa.
Vamos escrever
uma primavera
qualquer
sobre as pedras,
vamos cometer
levezas
e colher jardins
[ antes que o
tempo ]
pra que o tempo
perca essa mania
de chamar de
impossível
tudo aquilo
que gostamos
de chamar de
sonho.
Helena Chiarello
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