Cons[ciência]

Foto: Helena Chiarello - arquivo pessoal

Metade de mim é terrestre
e a outra me extra­_nha.

É a segunda
que me expande
e me põe na órbita das divagações,
lá onde buracos negros
engolem certezas
e verdades me colidem.

Não estamos sós,
a lua me engana
e a Terra é muito mais do que penso.

O que fazer se descompenso?

Cosmos invadem meus olhos
e ET’céteras
cintilam insistentes no meu céu nômade.


Helena Chiarello

4 comentários:

Anderson Fabiano disse...

Stella mia,

a expansão das consciências está nos conduzindo à novas revelações e quando leio uma Poesia como esta, renovo a certeza que estamos no caminho certo.

Há outras verdades por trás das "verdades" que acreditávamos conhecer.

Amo você, Poetinha.

Barba

Unknown disse...

Olá, Helena.
Bonito poema com uma dualidade excepcional de sentidos.
um abço amg

gaivota22 disse...

Minha amiga do Coração....

Bateu uma saudade tão grande que corri para ler você!!!
Por isso mesmo creio sim que "Não estamos sós, a lua me engana e a Terra é muito mais do que pensamos"... Certa e plenamente que sim!!!!
V!V!V! Elas andam voando por tão longe que as letras não mais as encontram...
Beijo grandão!

gaivota22 disse...

Saudade Grandonaaaa!!!!!!!!! Beijos!