Tristeza

Foto: Helena Chiarello - arquivo pessoal

Esvaziei as mãos.
Não guardei flores.
Nem as pétalas restaram.
Só o espanto dos espinhos
e a dor das raízes que me ataram ao chão.



Helena Chiarello




4 comentários:

Anônimo disse...

????? giornata molto triste ! ! !

Anônimo disse...

Muito lindo!Há dias assim... Ficam aparentemente, apenas as coisas ruins! Mas passam e como as feridas dos espinhos cicatrizam...E depois, das flores, lembramos apenas as cores e o pefume. Volta a alegria...Um beijo,Chica

Anônimo disse...

Os espinhos ferem e deixam marcas...Isso sempr faz doer...Revival

Gaivotadourada22 disse...

...entretanto as flores existiram... As raizes foram responsáveis por essa existência... e os espinhos a protegeram... Quanto ao vazio das mãos, Poetisa, é a essência que comprova a existir do "tudo" do pleno... portanto é apenas questão de busca...e a tristeza? É ferramenta que nos mostra o caminho... Beijos nesse lindo poema! Aplausos minha amiga Lê!