Foto: Helena Chiarello - arquivo pessoal |
Às vezes estou assim,
à superfície de tudo,
vendo o mundo em diagonal,
com a cabeça inclinada
ao peso leve de um sonho...
O olhar brilha enternecido
ao recordar uma história,
uma música ao piano,
uma saudade suave,
um filme que comoveu...
A emoção fica embargada
ao livro aberto na mão,
a uma pétala guardada
marcando um poema antigo
que o amor fez a alguém...
Coração bate mais alto,
num romantismo esticado
que teima em ficar ao lado
de cada beleza simples,
de uma flor recém nascida
a um brilho de sol qualquer...
O pensamento caminha
a um palmo e meio do chão
e cada respiração
é um comprido suspiro
como se a alcançar um sonho
bastasse estender a mão...
E saio a enganar a vida,
à superfície de tudo,
vendo o mundo em diagonal,
com a cabeça inclinada
ao peso leve de um sonho...
O olhar brilha enternecido
ao recordar uma história,
uma música ao piano,
uma saudade suave,
um filme que comoveu...
A emoção fica embargada
ao livro aberto na mão,
a uma pétala guardada
marcando um poema antigo
que o amor fez a alguém...
Coração bate mais alto,
num romantismo esticado
que teima em ficar ao lado
de cada beleza simples,
de uma flor recém nascida
a um brilho de sol qualquer...
O pensamento caminha
a um palmo e meio do chão
e cada respiração
é um comprido suspiro
como se a alcançar um sonho
bastasse estender a mão...
E saio a enganar a vida,
na vontade entusiasmada
de fantasiar a esperança
como um caminho leve,
com flores e borboletas,
colorido e transitável...
Às vezes estou assim.
Romântica, incorrigível,
sonhadora e irremediável...
de fantasiar a esperança
como um caminho leve,
com flores e borboletas,
colorido e transitável...
Às vezes estou assim.
Romântica, incorrigível,
sonhadora e irremediável...
Helena Chiarello
2 comentários:
As vezes e sempre fico boba de ler esses encantos tao lindos e completos.
Saudade daqui, ando sem tempo de ler mas logo logo tudo entra no lugar.
bjos com muita saudade.
So beautiful.
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