Finalmente, amor...

Foto: Helena Chiarello - arquivo pessoal

Finalmente, amor, vieste...
E trouxeste, em doce encanto,
calor de sonhos nas mãos
colhidos em vento brando...
Trouxeste-me em horas calmas
o tempo, quase parando;
deste-me em verso e enredo
ternas noites de acalanto...

                   Apenas tenho um queixume
                   a suspirar-te em meu canto...
                   Por onde andaste, amor meu,
                   ocultando-te em segredo?
                   Porque não vieste mais cedo?
                   Porque demoraste tanto?...


Helena Chiarello


8 comentários:

Raquel Oliveira disse...

eu ainda procuro este amor.... e com meu amor me completo.Saudades de passear por aqui, ando sem tempo de cuidar de mim.
Tenho vc aqui comigo viu?
Saudades!
bjos

Unknown disse...

Sempre achamos que o que nos traz felicidade vem mais tarde do que gostaríamos. Mas para o amor, sempre é hora! E para ser felizes, sempre é tempo...
Um lindo soneto, Helena! Adoro estar por aqui e amo ler-te!
Beijos,
Jo.

Anderson Fabiano disse...

stella mia,

o tempo tem seu próprio tempo de cheganças e sempre chega no tempo certo.

qual o tempo certo? aquele que os desencontros, os desamores e os desvios esculpiram na alma da gente pra criar o tom adequado ao acalanto da chegada.

só então, o amor chega...

e, se os aprendizados serviram, esse sim, é pra sempre.

amo vc, lourinha!
muito e mais...sempre

barba

Jefferson Dieckmann disse...

Belos versos, como sempre, Helena! Os meus parabéns e o meu abraço!

chica disse...

Coisa linda,Helena. Voltamos agora de um fim de semana na serra e adorei te encontrar aqui!beijos, linda semana de Páscoa!chica

Anônimo disse...

Também tenho o mesmo queixume do meu amor!Demorou tanto a chegar!Mas valeu esperar!Lindo soneto,Helena!Bjs,

ASAS disse...

LIndooooooooo, tâo bom qndo o amor chega assim... bjãooo, amodoroooo muitoooo

Diana disse...

Por vezes o amor vem quando achamos que não precisamos dele, quando estamos bem connosco na nossa solidão (não necessariamente negativa), quando não estamos à procura.
E aí, aparece.
E nós temos sempre espaço para preencher.
Cá dentro cabe sempre mais do que esperávamos.